“1984”

  Nesse post, vamos falar sobre o filme “1984”, baseado no livro homônimo de George Orwell.
 Disponível em: http://www.posfacio.com.br/2010/09/03/meia-palavra-explica-1984 Acessado em 21/09/2013 às 15h17min


  Em “1984”, é mostrado de forma clara e violenta o poder dado pelo controle sobre os meios de comunicação aos que os controlam. Controlando os meios de comunicação e os signos, você controla o presente e passado e quem controla o presente, controla o passado, quem controla o passado e presente, controla o mundo.

    As máquinas e a mídia transmitem os signos e a forma de interpretá-los ao povo, quem controla esses signos, tem o controle do povo.
    No filme é considerado “crime mental” pensar diferente e fora daquilo que a elite deseja, sendo que a punição para essa liberdade de pensamento é a morte. O desejo da elite é que o povo tenha:
       Pensamento morto, robótico, etc.;
      Padrão de ser, viver, agir, vestir, capacidades e etc.;
      Medo e acredite numa verdade ilusória.
      Apreciação do mal alheio, que gera medo e egoísmo.
      O correto estabelecido pela elite.
 
   Infringir algo do que foi listado é atrapalhar os planos de controle da elite e quem entra no caminho da elite é possivelmente eliminado por ela.
   Para a elite, a guerra é paz, a escravidão é liberdade, ignorância é força. Pois se o povo tiver essas características, então eles terão os benefícios.
   Você está sempre sendo observado e vigiado e tudo isso citado até agora, só é possível como já foi dito pelo poder dos meios de comunicação, que conseguem espalhar todas essas ideias, signos e poder. Graças aos meios de comunicação, a elite consegue fazer com que o povo sinta com que a vitória do governo, que de nada beneficia ao povo, é na verdade uma vitória do povo, com a mídia, a elite consegue fazer com que o povo siga os interesses do governo, fazendo com que acreditem que são interesses e necessidade do povo também.
    Dessa forma, o povo acredita que o governo é responsável por qualquer coisa que eles possam ter, e que o governo traz e só trará benefícios, e assim o povo segue e apoia ao governo, sendo de facilmente manipuláveis.
    Graças aos meios de comunicação, vendem-se imagens e ideias, altera-se a história e se consegues com que nada seja real. De fato, as máquinas e tecnologias e mídias são usadas para a transmissão das ideias do povo e da história.
    Mas o defeito nisso tudo está no fato de que não podem mudar o coração daqueles que não os seguem, e que preferem manterem-se humanos, mesmo que percam a vida. A resistência não é um grupo organizado, e sim uma ideologia, ideologia não morre e não é concentrada, não há como a elite destruir uma ideologia, pois é algo individual de cada ser.

Disponivel em: http://cinegnose.blogspot.com.br/2012/04/religiao-e-origem-do-totalitarismo.html. Acessado em: 11/09/2013 as 23:02

    E a elite luta contra as ideologias diferentes da dela, pois ela precisa de um povo ignorante para que sejam facilmente controlados, um povo escravo, para que o governo seja livre, e um povo em guerra, para que o governo esteja em paz, intacto e a sociedade estabelecida pela elite se mantenha.
    De fato, se o governo quiser você deixa de existir, se o governo quiser, ele dita algo como crime, então para sobreviver em tal sociedade, deve-se acreditar e ver apenas aquilo que a elite quer. Não se pode ter vontade própria e livre arbítrio de pensamentos.

Relações entre modernismo e o filme “1984”

  Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até  mesmo se antagonizam.
  O movimento modernista baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
  Assim como no livro, conta-se a história de Winston, um apagado funcionário do Ministério da Verdade da Oceania e de como ele parte da indiferença perante a sociedade totalitária em que vive, passa à revolta, levado pelo amor por Júlia e incentivado por O'Brien, um membro do Partido Interno com quem Winston simpatiza; e de como acaba por descobrir que a própria revolta é fomentada pelo Partido no poder. E também de como, no Quarto 101, o chamado "pior lugar do mundo", todo homem tem os seus limites.


  De fato, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma metáfora sobre o poder e as sociedades do modelo do modernismo.

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