Nesse post, vamos falar sobre o filme “1984”, baseado no livro homônimo
de George Orwell.
Disponível em: http://www.posfacio.com.br/2010/09/03/meia-palavra-explica-1984
|
Em “1984”, é mostrado de forma clara e violenta o poder dado pelo
controle sobre os meios de comunicação aos que os controlam. Controlando os
meios de comunicação e os signos, você controla o presente e passado e quem
controla o presente, controla o passado, quem controla o passado e presente, controla
o mundo.
As máquinas e a mídia transmitem os signos
e a forma de interpretá-los ao povo, quem controla esses signos, tem o controle
do povo.
No filme é considerado “crime mental”
pensar diferente e fora daquilo que a elite deseja, sendo que a punição para
essa liberdade de pensamento é a morte. O desejo da elite é que o povo tenha:
●
Pensamento
morto, robótico, etc.;
●
Padrão de ser,
viver, agir, vestir, capacidades e etc.;
●
Medo e acredite numa
verdade ilusória.
●
Apreciação do mal
alheio, que gera medo e egoísmo.
●
O correto
estabelecido pela elite.
Infringir algo do que foi listado é
atrapalhar os planos de controle da elite e quem entra no caminho da elite é
possivelmente eliminado por ela.
Para a elite, a guerra é paz, a escravidão é
liberdade, ignorância é força. Pois se o povo tiver essas características,
então eles terão os benefícios.
Você está sempre sendo observado e vigiado e
tudo isso citado até agora, só é possível como já foi dito pelo poder dos meios
de comunicação, que conseguem espalhar todas essas ideias, signos e poder.
Graças aos meios de comunicação, a elite consegue fazer com que o povo sinta
com que a vitória do governo, que de nada beneficia ao povo, é na verdade uma
vitória do povo, com a mídia, a elite consegue fazer com que o povo siga os
interesses do governo, fazendo com que acreditem que são interesses e
necessidade do povo também.
Dessa forma, o povo acredita que o governo
é responsável por qualquer coisa que eles possam ter, e que o governo traz e só
trará benefícios, e assim o povo segue e apoia ao governo, sendo de facilmente
manipuláveis.
Graças aos meios de comunicação, vendem-se
imagens e ideias, altera-se a história e se consegues com que nada seja real.
De fato, as máquinas e tecnologias e mídias são usadas para a transmissão das ideias
do povo e da história.
Mas o defeito nisso tudo está no fato de
que não podem mudar o coração daqueles que não os seguem, e que preferem
manterem-se humanos, mesmo que percam a vida. A resistência não é um grupo
organizado, e sim uma ideologia, ideologia não morre e não é concentrada, não
há como a elite destruir uma ideologia, pois é algo individual de cada ser.
Disponivel em: http:// |
E a elite luta contra as ideologias
diferentes da dela, pois ela precisa de um povo ignorante para que sejam
facilmente controlados, um povo escravo, para que o governo seja livre, e um
povo em guerra, para que o governo esteja em paz, intacto e a sociedade
estabelecida pela elite se mantenha.
De fato, se o governo quiser você deixa de
existir, se o governo quiser, ele dita algo como crime, então para sobreviver
em tal sociedade, deve-se acreditar e ver apenas aquilo que a elite quer. Não
se pode ter vontade própria e livre arbítrio de pensamentos.
Relações entre modernismo e o filme “1984”
Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto
de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência
entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.
O movimento modernista baseou-se na ideia de que as formas
"tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se
fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto
da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as
"marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente
melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as
novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas
deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo
era também bom e belo.
Assim como no livro, conta-se a história de Winston, um apagado
funcionário do Ministério da Verdade da Oceania e de como ele parte da
indiferença perante a sociedade totalitária em que vive, passa à revolta,
levado pelo amor por Júlia e incentivado por O'Brien, um membro do Partido
Interno com quem Winston simpatiza; e de como acaba por descobrir que a própria
revolta é fomentada pelo Partido no poder. E também de como, no Quarto 101, o
chamado "pior lugar do mundo", todo homem tem os seus limites.
De fato, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma metáfora sobre o poder e as sociedades do modelo do modernismo.
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